Como o próprio nome já diz, são fundos formados por investidores com o objetivo de aplicar recursos em investimentos específicos, que podem estar relacionados à diversos focos de aplicação em segmentos como imobiliário, ações, multimercado, câmbio, metais, cotas, etc..

Os Fundos de Investimento são diversos e podem ser encontrados na maioria dos Bancos e Corretoras existentes no mercado.

Todo fundo de investimento possui uma gestora por trás responsável pela administração e aplicação dos recursos e, claro, com suas diferentes taxas de administração e/ou taxas de performance, liquidez, valores mínimos para aplicações e outras condições que devem ser observadas no propecto do fundo.

Assim como a maioria das nomenclaturas utilizadas no mercado financeiro, os Fundos de Investimento também possuem a sua “sopa de letrinhas”. Abaixo as principais siglas desses fundos:

FIA – Fundo de Investimento em Ações

São fundos onde ao menos 67% da carteira será composta de ações, cabendo ao administrador do fundo a definição, composição e gestão da carteira. Há, por exemplo, FIA que focam em segmentos específicos como por exemplo ações relacionadas à Tecnologia, Construção civil, Agronegócios, etc. 

É uma boa opção para quem deseja ter parte de sua carteira sujeita a rentabilidade de ações, e também para quem deseja ter ações em seu portfólio mas não possui tempo para ficar realizando trades, deixando a cargo do administrador do fundo.

FII – Fundo de Investimento Imobiliário

São fundos destinados à aplicação em ativos relacionados ao mercado imobiliário. Os fundos imobiliários são mais complexos que os fundos de investimento comuns, pois cabe ao investidor identificar e analisar com calma cada fundo antes de optar pela aplicação.

Os FII são ativos negociados como as ações, através do home broker de sua corretora ou de qualquer outra plataforma utilizada para negociações, bastando digitar o código do fundo e realizar a compra/venda do ativo, ex: (XPLG11, LGLP11, KNRE11, VILG11, etc.)

Vale lembrar que os FII pagam dividendos mensais aos investidores, que receberá esses valores em sua conta conforme o % de dividendo do fundo.

FIC – Fundo de Investimento em Cotas

São fundos que investem em outros fundos, conhecidos como “fundo de fundos”. São interessantes pois podem trazer uma certa segurança tendo em vista que são compostos de diferentes fundos, mas há também a questão de poder estar pagando taxas de administração do fundo aplicado e este também sofrendo as taxas dos demais fundos associados. Vale observar antes quais os tipos de fundos envolvidos, histórico de rentabilidades e taxas relacionadas.

FIM – Fundo de Investimento Multimercado

São fundos que investem em diversas classes de ativos (renda fixa, renda variável, câmbio) e também ter exposição em ações, títulos e demais segmentos do mercado internacional.

Uma opção interessante para quem quer posicionar parte da carteira em ativos estrangeiros, bolsas/ações estrangeiras e segmentos/ativos que seriam mais complexos de investir individualmente.

REF – Referenciado

São fundos que possuem algum índice como referência de rentabilidade, como o CDI por exemplo. Você já deve ter percebido alguns Fundos DI, os mais comuns, que se relacionam ao CDI e trazem uma rentabilidade percentual deste indicador, por exemplo, 100% do CDI, 120% do CDI.

O CDI, por sua vez, é a sigla de Certificados de Depósitos Interbancários e seu valor é aproximadamente e muito próximo do valor da taxa básica de juros da economia (Selic), ou seja, o fundo de investimento DI que retornará 100% do CDI estará lhe retornando, aproximadamente, a valor da Selic (hoje a 2,75%).

RF – Renda Fixa

Os fundos de investimento RF são fundos compostos no mínimo de 80% de títulos de renda fixa – públicos ou privados, pré ou pós-fixados – e tem com principal fator de risco a variação da taxa de juros ou índices de preços vinculados.

Agora que você já conhece os principais tipos de fundos de investimento, basta pesquisar e estudar sobre aquele tipo de Fundo de Investimento que lhe interessou para a melhor tomada de decisão sobre qual irá compor a sua carteira.

Lembre-se sempre de observar as taxas e condições envolvidas para cada aplicação!

Sucesso e bons investimentos!